Acalanto
Agora, apenas absorver os sons. Amanhã a esperança de despertar e sentir os acalantos da água pernoitada, reverberando. Na parede, na calçada, na grade preta cheia de pixo. Na insistência do mesmo caminho. Na arquitetura de morar. Nos olhos e nos pés sôfregos daqueles da rua. Uníssono sopro de silêncio nas folhas, troncos e verdes, firmes. Sutil e breve conciliação entre o homem e a natureza.
#poesia #arquitetura #festivalpoesiasp #rua #urbano #conciliação #silêncio #som #natureza